A educação tem passado por transformações significativas nas últimas décadas, principalmente com a adoção de novas tecnologias que buscam proporcionar uma experiência de aprendizagem mais rica e envolvente para os estudantes. Entre essas tecnologias, as telas multiuso e mesas geográficas 3D têm se destacado como ferramentas que podem proporcionar uma imersão única no processo de ensino-aprendizagem, levando os alunos a vivenciarem experiências educacionais inovadoras e engajantes, além de proporcionar impacto positivo nos resultados acadêmicos dos alunos.
Telas multiusos não se restringem apenas a oferecer imagens tridimensionais. Na verdade, esse é um dos exemplos do que pode ser feito com elas a partir de uma abordagem de uso da tela anatômica. Outro exemplo de uso da tela se dá no laboratório de ciências, para projetar o que está sendo observado em um microscópio para toda a sala, de maneira coletiva, evitando que muitos alunos usem o microscópio (que é uma segurança a mais em termos de saúde) e acaba tornando a aula mais inclusiva.
A tela também é muito utilizada para projetar jogos, atividades e vídeos aos alunos, tornando a experiência mais divertida, inclusive promovendo competições e atividades a serem realizadas em grupo. Para além, a tela pode ser utilizada em aulas de astronomia, permitindo que os estudantes consigam ver as constelações e os planetas em profundidade, sendo possível instalar diferentes softwares na tela, que proporcionem experiências de aprendizagem para diferentes áreas do conhecimento.
Outra ferramenta que tem ganhado destaque na imersão dos alunos no processo de ensino-linguagem é a mesa geográfica 3D. A mesa geográfica pode ser utilizada para trabalhar temas diversos de maneira interdisciplinar. Ela faz uso da metodologia maker, já que os alunos colocam a mão na massa. Pode ser utilizada para trabalhar a resolução de problemas reais, estes conectados ao nosso dia a dia.
Por exemplo: o que acontece se uma hidrelétrica romper? Como funciona o ciclo hidrológico da água? O que é a chuva e como ela é formada? Dá pra ensinar desde definições de ponto, localização e distância, temáticas trabalhadas na matemática e na geografia, até promover debates sobre temas relevantes como o desastre de Mariana, conflito de terras e populações ribeirinhas.
Quando falamos de mão na massa, é possível criar objetos em 3D para serem trabalhados a partir do uso da mesa, gerando questionamentos aos alunos: “O que acontece se eu coloco uma barragem para conter a água aqui?” / “O que acontece se eu tirar a barragem e colocá-la em uma posição mais baixa?”
A imersão dos alunos no processo de ensino-aprendizagem através das telas multiuso e mesas 3D traz benefícios significativos. Além de tornar as aulas mais dinâmicas e interessantes, essas tecnologias estimulam a participação ativa dos estudantes, permitindo que eles sejam protagonistas do próprio processo de aprendizagem. Através da manipulação de objetos virtuais e em três dimensões, os alunos desenvolvem habilidades cognitivas, motoras e espaciais, e podem explorar conceitos complexos de forma mais intuitiva e prática.
Além disso, as telas multiuso e as mesas geográficas 3D também têm o potencial de tornar o ensino mais inclusivo, atendendo às necessidades de estudantes com diferentes estilos de aprendizagem e habilidades. Por exemplo, estudantes com dificuldades de leitura podem se beneficiar da visualização tridimensional de conteúdos, enquanto estudantes com habilidades motoras reduzidas podem interagir com os objetos virtuais de forma mais acessível através dos gestos e toques.
No entanto, é importante ressaltar que a utilização de telas multiuso e mesas 3D não substitui a importância do papel do professor no processo de ensino-aprendizagem. Essas tecnologias são ferramentas complementares que devem ser integradas de forma adequada e planejada no currículo escolar, de maneira a fortalecer o desenvolvimento cognitivo e socioemocional dos estudantes.
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