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Veruska Alves, gerente de Projetos Pedagógicos da amais, publica artigo sobre os desafios do uso da IA em sala de aula.

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“Sem boicote, seja com uma calculadora ou com o ChatGPT”

Se você já parou para observar, o uso da Inteligência Artificial está cada vez mais presente no nosso cotidiano. Com a popularidade do ChatGPT (IA criada ainda neste ano), a ferramenta tem sido utilizada em muitos meios para facilitar caminhos, já que essa inteligência simula uma interação com o usuário de forma natural, sem parecer que é um robô.

E, até onde essa tecnologia pode facilitar as atividades em sala de aula? É essa reflexão que a gerente de Projetos Pedagógicos da amais, Veruska Alves, apresenta em seu artigo “Sem boicote, seja com uma calculadora ou com o ChatGPT”, publicado pela revista Escola Particular. A educadora elenca os desafios para alunos e professores, destacando a importância das soft skills no dia a dia e uso desta ferramenta. “O aluno pode usar esta ferramenta e entregar atividade corretamente na escola; contudo, na hora da avaliação presencial, ele pode enfrentar dificuldade em terminar a prova no tempo esperado, justamente por não ter praticado o pensamento lógico necessário para se alcançar o resultado final”, argumenta.

Veruska levanta também a importância da checagem das informações que são geradas pela IA, de forma a não impactar a ética, nem estimular a difusão de fake news. Além disso, ela ainda pontua a importância do aluno compreender “a lógica do que está sendo exigido ou se o professor entende aquilo apenas como uma tarefa mecânica”, pois, de outra forma, ambos podem boicotar o sistema para evitar reprovações e apenas cumprir o que foi proposto. 

A gerente conclui que, com o mundo cada vez mais virtual, se faz necessária a compreensão de como cada ferramenta digital pode ser utilizada a nosso favor e alerta para as questões éticas envolvidas no uso de cada uma dessas tecnologias. “Aos professores, continuaremos com a função de orientar e provocar a curiosidade dos alunos para que eles aprendam e busquem o conhecimento sem se boicotar”, finaliza.

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