Como as escolas que são destaque no ENEM mantêm um bom índice de aprovação de alunos, mesmo diante de um contexto educacional tão desafiador como nos últimos dois anos?
Sem dúvidas, a pandemia da Covid-19 evidenciou a desigualdade social do Brasil em muitos aspectos, e na educação não foi diferente. O ensino remoto, apesar de apresentar inúmeros benefícios, não chegou da mesma maneira para todos os alunos, prejudicando aqueles que não tinham acesso a recursos tecnológicos. Por outro lado, algumas escolas, mesmo tendo um quadro de alunos com acesso normal, não conseguiram aplicar as modalidades remota e híbrida com a mesma eficácia.
Por isso, todo esse contexto provocou o adiamento do ENEM 2020 – que aconteceu somente em janeiro de 2021 – e, ainda assim, um grande número de alunos não compareceu aos dias de prova, por não se sentirem preparados para a avaliação.
Passado o período de aulas 100% remotas, após a retomada para o ensino presencial, os alunos contaram com pouco tempo para tirar dúvidas e trocar conhecimentos. Especialmente os alunos que se preparavam para o ENEM, tiveram muitos desafios. Um deles é a insegurança emocional e psicológica diante de defasagens de aprendizado. Afinal, muitas necessidades não foram atendidas ou foram impactadas pela pandemia.
Além disso, sabemos que o ensino médio é uma etapa da educação básica que infelizmente tem um alto índice de evasão escolar. Pensando nisso, como os educadores podem dar oportunidade aos estudantes para que concluam os estudos e consigam conquistar seus sonhos?
Confira a seguir algumas dicas de diretores de escolas que são destaque no ENEM e inspire-se nas práticas pedagógicas e de gestão na sua escola. Ótima leitura!
Dica #1: Aposte no ensino adaptativo
O ensino adaptativo é uma metodologia que personaliza o aprendizado dos alunos. Na prática, por meio de inteligência artificial, são identificados os pontos fortes e as oportunidades de melhoria de forma individual e coletiva, ou seja, de cada aluno e da turma como um todo.
A partir desse diagnóstico, a plataforma de ensino adaptativo sugere trilhas de aprendizagem para corrigir lacunas de conhecimento e potencializar os saberes que os alunos já têm aptidão.
“A plataforma adaptativa começa o diagnóstico e manda tarefas ao aluno com questões mais fáceis, indica materiais de estudo e na medida da evolução do aluno, o nível das questões vai aumentando gradativamente. Cada aluno, na plataforma, segue uma trilha única. Esse é o sonho de qualquer educador. Você tem um ensino customizado para cada aluno, e não padronizado. Essa é a grande revolução que está acontecendo de forma muito rápida”, enfatiza Fabrício Alves, fundador do Colégio e Curso Physics (PA).
Nesse sentido, a plataforma adaptativa traz uma enorme vantagem aos alunos, já que cada um começa os estudos a partir do seu nível de conhecimento e percorre as trilhas de aprendizagem conforme recomendações da plataforma. Essa personalização do ensino permite que, no final, todos cheguem ao mesmo destino, valorizando as características e aptidões individuais.
“Todo mundo chega ao mesmo objetivo, mas por caminhos completamente diferentes. No final, todos querem que o aluno aprenda, eles próprios e o professor”, destaca Carlos André, fundador e diretor do Over Colégio e Curso (Rio Grande do Norte e Paraíba).
Fabrício comenta que a tecnologia educacional sofreu uma evolução do quadro negro ao datashow, até chegar na digitalização do ensino, ou seja, o material físico como o caderno e o livro se tornaram digitais. Mas isso ainda não é uma inovação, afinal, o processo não mudou. Porém, a cada dia o ensino está se tornando mais moderno e “com uma inteligência artificial em plataformas adaptativas, os algoritmos conseguem entender o aluno. Então, a educação realmente vem sofrendo uma revolução”, ressalta Carlos, que é professor há mais de 25 anos.
Por isso, em escolas com turmas muito heterogêneas – o que é absolutamente normal –, o professor consegue atuar de forma mais direcionada, embasada em dados inteligentes sobre os seus estudantes. Os resultados da utilização dessas ferramentas no aprendizados já aparecem: as duas escolas que são destaque no ENEM comprovam que o uso da metodologia de ensino adaptativo é um grande diferencial.
Dica #2: Tenha uma plataforma integrada
Carlos André e Fabrício reforçam a importância de ter uma plataforma integrada. Por mais simples que possa parecer, faz toda a diferença ter um único login de acesso, sem precisar conectar em diversas ferramentas, tanto para o aluno estudar, quanto para o professor, gestor escolar, ou responsável do estudante acompanhar o desempenho dos alunos.
Uma plataforma integrada faz diferença, inclusive, para o corpo docente. “Não são retalhos, é uma plataforma que agrega tudo. Tem o caderno do professor para montar e colocar as questões para o aluno, e na própria plataforma tem exercícios que o professor escolhe”, aponta Fabrício, que também é professor há 24 anos, com mestrado e especialização em Física.
Dica #3: Desmistifique crenças e apoie os professores
Há um questionamento muito comum quando se trata de tecnologia para a educação: será que ela substituirá o professor em sala de aula? É importante que os gestores escolares busquem desmistificar crenças como essa. Conscientizar o professor de que a tecnologia ajuda não só os alunos, mas também os docentes, é fundamental.
Mostre a importância da tecnologia para a educação
Nesse sentido, Fabrício comenta que a tecnologia “é uma arma para o professor, vai empoderá-lo, porque poderá olhar o relatório de diagnóstico individual ou da turma e dar o feedback do desempenho do aluno antes, ou seja, não precisa de uma prova só ao final da disciplina para isso. Precisamos nos certificar: será que o processo de ensino está ocorrendo de forma eficaz? A partir das dificuldades do aluno é possível trabalhar de forma assertiva nesses pontos e a consequência será uma nota melhor no vestibular e no ENEM em geral”, avalia.
Além disso, a escola precisa apoiar os professores no uso da tecnologia. Há alguns que têm mais facilidade, outros não. A escola pode promover treinamentos, formação continuada com foco nas TDICs (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação), enfim, há muitas possibilidades.
Ambos os gestores, Carlos e Fabrício, relataram que não houve resistência por parte dos professores no uso da tecnologia ao implementar o ensino adaptativo, mas que houve medo e insegurança. E é nesse ponto que a gestão precisa atuar e apoiar os docentes, mostrando os pontos positivos dessas mudanças.
Carlos traz uma reflexão bem importante para discussão. Como professor, ele percebeu que os alunos tiravam mais dúvidas no formato on-line do que no presencial, com uma interação muito maior. Isso acontece, muitas vezes, pela sensação de proteção por trás das telas, o aluno tem menos vergonha e se sente mais à vontade para se posicionar e perguntar. Assim, no retorno às aulas presenciais, ele manteve a opção de uso do chat on-line para caso os alunos quisessem interagir por esse canal, o que foi um sucesso.
Tenha bons argumentos
Um excelente argumento para a reflexão dos professores é o uso da inteligência artificial como ferramenta pedagógica. Nesse sentido, Carlos enfatiza que “às vezes uma impressão é só uma impressão, ou seja, sem dados ela não é real, pode ser completamente falsa. Esse momento de pandemia e de usar plataformas em termos de dados estatísticos, gerou muito resultado. Conseguimos com esse uso a maior nota de matemática do ENEM. Batemos o recorde dos primeiros lugares em universidades federais, com 23 alunos”, comenta.
O Over Colégio e Curso conseguiu entregar o resultado de simulados em até 24 horas para os alunos, economizando tempo e energia dos profissionais da instituição. “Antes da pandemia, no simulado presencial, nós entregávamos as redações depois de um mês para os alunos. Com a Plataforma A+, entregamos em 24 horas. O aluno já sabia o que errou, momentos depois de ter feito o simulado. O feedback é muito mais rápido, e o estudante evolui muito mais rápido também”, avalia o diretor.
Fabrício faz um lembrete: “a plataforma de ensino adaptativo também facilita a sala de aula invertida e promove o protagonismo do aluno”. Esse é mais um ótimo argumento para os professores: o desenvolvimento de habilidades tão importantes para o aluno. Além do protagonismo, outras também são construídas, como: autonomia, senso crítico, curiosidade e proatividade.
Entregar resultados para a comunidade escolar
Fazer o aluno prestar atenção em uma aula presencial é bastante desafiador. Na versão on-line, esse desafio pode ser ainda maior. Para isso, é importante mantê-lo como centro do processo de ensino aprendizagem.
As metodologias ativas apoiam essa tarefa. Nesse caso, a sala de aula invertida mantém o aluno interagindo com o conteúdo, e o professor pode complementar com atividades e exercícios durante a aula. O importante é não deixar o aluno apenas assistindo a aula, é preciso estimular a participação.
E por falar em participação e interação, será que é possível comprovar que os alunos realmente estão participando das aulas? Felizmente, sim! “Na plataforma conseguimos ver a frequência dos alunos, as atividades feitas, o tempo de permanência na plataforma, se resolveu a atividade parcialmente ou integralmente e qual foi a nota deles. Tem até um relatório que enviamos para os pais”, destaca Fabrício.
Dessa forma é possível entregar resultados para toda a comunidade escolar. Afinal, o aluno percebe evolução no aprendizado, os pais recebem a comprovação de participação efetiva nas aulas, os professores atuam de forma mais assertiva e os gestores escolares conseguem dedicar mais tempo à gestão escolar. Todos são impactados positivamente!
Para finalizar, queremos saber: a sua instituição também deseja fazer parte das escolas que são destaque no ENEM? A boa notícia é que a Plataforma A+ pode ajudar a conquistar esse objetivo.
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