A avaliação diagnóstica é uma ferramenta estratégica utilizada pelo professor para identificar o nível de aprendizado dos alunos. A partir dos resultados dessa avaliação, o docente elabora planos de aulas adequados ao desempenho de cada estudante.
Essa avaliação fornece importantes subsídios para a prática docente e para a gestão escolar. Mas, no dia a dia, será que o professor sozinho consegue aplicar e analisar a avaliação, diante de tantas outras atribuições que esse profissional possui?
Nós vamos te ajudar a responder essa pergunta. A seguir você aprenderá o que é, como fazer e o principal: por que aplicar a avaliação diagnóstica na sua instituição de ensino.
O que é uma avaliação diagnóstica?
A avaliação diagnóstica identifica os pontos fortes, fracos e as oportunidades de melhoria no processo de aprendizagem da turma e, principalmente, de cada aluno.
Esse formato de avaliação pode ser aplicado em qualquer período do ano letivo. Entretanto, os professores geralmente fazem isso no começo do ano escolar.
Vamos entender como a avaliação poderia apoiar em uma situação prática? Você, gestor escolar, com certeza já passou pelo seguinte cenário: um professor da sua escola pediu demissão e você contratou outro profissional para assumir essa posição.
Porém, o antigo docente não pôde repassar o andamento do plano de ensino para o professor atual. E agora? Como saber o que os alunos já aprenderam, o que ainda precisa ser ensinado?
Ao assumir essa turma, o novo professor fica num contexto bastante delicado, assim como os alunos que já estão sofrendo com esta mudança.
Assim, uma solução eficiente nesse momento seria a aplicação de uma avaliação diagnóstica para identificar o aprendizado da turma e dar sequência nos processos pedagógicos desenvolvidos até o momento. Mas como fazer essa avaliação? Confira no próximo tópico.
Como fazer essa avaliação?
A situação ilustrativa do professor substituto é muito comum no ambiente escolar. Mas ressaltamos que essa avaliação pode (e deve) ser feita pelos professores em geral. Conheça alguns formatos comuns para a diagnóstica:
- Exercícios;
- Simulados;
- Questionários;
- Produção de textos;
- Entrevistas com os alunos;
- Consulta ao desempenho dos estudantes (históricos escolares, avaliações anteriores);
Entretanto, todas essas práticas podem levar algum tempo para serem concluídas, certo? E mesmo ao final das avaliações, será possível ter um levantamento fiel do aprendizado dos alunos e da turma?
Em outras palavras, até o professor elaborar uma avaliação diagnóstica, aplicar com os alunos e verificar as informações obtidas, o tempo vai passando e os alunos ficam desassistidos de um aprendizado coerente com as reais necessidades deles.
Pode haver ainda o retrabalho do professor ao repor conteúdos que já foram abordados. Da mesma forma, se o professor deixar de tratar assuntos ainda não estudados, os alunos podem ficar com o aprendizado defasado. Toda essa situação gera um desconforto para os atores envolvidos com o processo de ensino-aprendizagem.
Então, com um levantamento e controle manual, a possibilidade de não ter uma exatidão nos dados levantados é grande, o que pode impactar nas adequações das práticas pedagógicas, no andamento do plano de ensino e, principalmente, no aprendizado dos alunos.
Nesse exemplo, estamos falando de apenas uma turma, mas e se isso acontecer com outras? Quanto tempo o professor levará para verificar essas informações e fazer as adequações necessárias ao processo de ensino aprendizagem?
Não resta dúvidas de que precisamos otimizar o uso da avaliação diagnóstica e, para isso, o apoio da tecnologia pode ser uma ótima saída. Ao aplicar tecnologia nesse processo, o diagnóstico passa a ser feito com base em dados coletados por inteligência artificial. Ao final, são fornecidas informações precisas por meio de relatórios e gráficos úteis para o docente e para o gestor escolar.
Com os dados em mãos, a instituição de ensino poderá mapear e comparar o nível de aprendizagem de turmas e séries, em diferentes unidades escolares. Assim, professor e gestor terão muito mais clareza e exatidão nas informações, poupando um tempo que poderá ser aplicado na elaboração de estratégias de ensino-aprendizagem.
Qual a importância de uma avaliação diagnóstica?
Se você chegou até aqui, com certeza, compreendeu que o principal diferencial dessa avaliação é a possibilidade de uma atuação preventiva no processo de ensino-aprendizagem.
Nesse contexto, toda a comunidade escolar é impactada positivamente. A escola, por meio dos professores e coordenadores pedagógicos, pode elaborar planos pedagógicos mais coerentes com a realidade dos alunos, por exemplo.
Da mesma forma, os alunos são ouvidos e recebem um aprendizado direcionado para os pontos fracos e oportunidades de melhoria, ao mesmo tempo em que os pontos fortes são potencializados.
E qual a relação entre a avaliação diagnóstica e o ensino adaptativo?
Como você percebeu, essa forma de avaliação pode ser aplicada em qualquer escola. Para as instituições de ensino que possuem o modelo de ensino adaptativo, a avaliação não só é fundamental, como também faz parte das etapas de aplicação dessa metodologia de ensino.
Você ainda não conhece o ensino adaptativo? Listamos aqui três motivos para a sua escola apostar nessa tendência educacional. Veja nesta publicação.
Para finalizar, que tal conhecer o A+ Ensino Adaptativo? Integrada ao Estuda+, nossa plataforma de aprendizagem, o A+ Ensino Adaptativo personaliza a jornada de aprendizado de cada estudante.
Com ela, você pode apoiar a sua equipe docente na aplicação de avaliações diagnósticas e na elaboração de trilhas de conhecimento voltadas às necessidades e características de cada estudante. Conheça a nossa solução!
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