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Olimpíadas científicas e as metodologias ativas: estratégia de sucesso

olimpíadas científicas e as metodologias ativas

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Engajar os estudantes nas aulas é um grande desafio para as escolas. Os métodos tradicionais de ensino parecem não ser suficientes, principalmente por não favorecerem a participação ativa dos alunos no processo de ensino e aprendizagem.

Assim, uma excelente forma de mudar essa realidade é utilizar estratégias mais atrativas que coloquem os alunos no centro do processo de aprendizado. As olimpíadas científicas e as metodologias ativas são um exemplo de como fazer isso na prática.

Neste artigo, você conhecerá um pouco mais sobre as metodologias de sala de aula invertida e educação maker, e descobrirá qual a relação entre elas e as olimpíadas científicas. Ficou curioso? Então, continue conosco e aproveite a leitura!

Sala de aula invertida

A sala de aula invertida é uma das metodologias ativas de aprendizagem. Esse método, também conhecido como Flipped Classroom, vem sendo amplamente usado nas escolas, pois apresenta um nível de engajamento maior por parte dos alunos.

A sala de aula invertida é um formato que torna o aluno protagonista do próprio aprendizado. Assim, em vez do professor fazer uma aula expositiva em que os alunos participam, muitas vezes, apenas como ouvintes, o docente prepara um material para estudo prévio.

Nesse caso, os alunos estudam esse conteúdo por conta própria e, posteriormente, levam suas dúvidas para discutir em sala. Com os diversos recursos tecnológicos que temos hoje a nossa disposição, é possível entregar os conteúdos aos alunos em vários formatos, entre eles:

  • Vídeos;
  • Livros ou e-books;
  • Podcasts;
  • Jogos e exercícios online;
  • Fóruns ou grupos para discussão.

Dessa forma, os professores podem explorar o uso da tecnologia por meio desses e outros diversos recursos tecnológicos. Essa prática pode ser realizada em conjunto com a educação maker, nosso próximo tópico.

Educação maker

A educação maker, também conhecida como cultura maker ou aprendizagem maker, é uma metodologia ativa de aprendizagem que faz com que o aluno aprenda fazendo.

Esse método está ganhando força nas escolas e, inclusive, algumas instituições contam com ambientes específicos destinados à aprendizagem maker.

A educação maker integra teoria e prática de uma forma divertida. Vamos a um exemplo? Certamente, quando você foi aluno no ensino básico, fez um experimento bastante popular: o plantio do feijão no algodão

Tem coisa mais legal do que acompanhar o crescimento do broto de feijão? Temos certeza de que você tem essa lembrança até hoje! Agora, imagine se você tivesse apenas ouvido ou lido sobre esse experimento? Com certeza, a experiência não teria sido a mesma, não é?

Essa metodologia também pode (e deve) ser desenvolvida de forma interdisciplinar. Assim, os estudantes podem elaborar um projeto utilizando o conhecimento de várias disciplinas.

Os exemplos de atividades utilizando a cultura maker vão desde propostas como uma horta compartilhada e a montagem de maquetes com materiais recicláveis, até dinâmicas de robótica ou criação de objetos com impressoras 3D. Sem dúvidas, a tecnologia impulsiona e facilita ainda mais essa tendência.

Benefícios da sala de aula invertida e da educação maker

Essas metodologias trazem diversos benefícios para os alunos, entre eles, os que elencamos a seguir:

Promovem o aprendizado flexível e personalizado

Ao trabalhar com a sala de aula invertida, o professor pode colocar um prazo para o estudo dos materiais propostos. Ao fazer isso, os alunos sabem que dentro de determinado período precisam estudar o conteúdo.

Contudo, cada estudante pode fazer isso no seu tempo, o que torna o aprendizado mais flexível.

Além disso, vale lembrar que cada pessoa aprende de um jeito diferente ou tem mais afinidade com um tipo de mídia. E assim, oferecendo diversos recursos tecnológicos, o docente consegue explorar as diversas formas de aprendizado.

Desenvolvem habilidades

Por assumirem uma postura ativa, os alunos desenvolvem diversas habilidades, como:

  • Protagonismo;
  • Autonomia;
  • Curiosidade;
  • Senso crítico;
  • Capacidade de resolução de problemas;
  • Imaginação;
  • Criatividade.

Geram interesse, engajamento e melhores resultados

Os alunos enxergam mais significado no aprendizado, o que aumenta o interesse e a motivação para estudar os conteúdos propostos e para elaborar os projetos escolares. Consequentemente, isso melhora o desempenho e garante maiores resultados.

Dessa forma, os professores assumem um papel de mediador e tutor, isto é, orientam os alunos na jornada de aprendizado. Com isso, os docentes otimizam o tempo das aulas, podendo aprofundar os conteúdos a partir do conhecimento prévio dos alunos.

Além disso, os professores são constantemente desafiados com as dúvidas dos estudantes. Da mesma maneira, precisam dar devolutivas sobre as tentativas e erros dos alunos, direcionando-os para alcançar os resultados desejados.

Preparam os alunos para os desafios do dia a dia

Na prática, nós vivenciamos essas metodologias em nosso cotidiano, certo? Afinal, nem sempre temos alguém para nos ensinar e precisamos ser autônomos e protagonistas do nosso aprendizado para alcançar determinado objetivo.

Então, usar essas duas metodologias ativas desde o ensino básico garante um maior preparo para a vida adulta.

Olimpíadas científicas

As olimpíadas científicas, também chamadas de olimpíadas de conhecimento, são competições intelectuais entre estudantes do ensino fundamental e médio que acontecem a nível estadual, regional, nacional e/ou internacional. 

Entre as principais estão a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e a Olimpíada Brasileira de Química (OBQ). No total, são mais de 20 competições só no Brasil.

O objetivo das olimpíadas é testar conhecimentos e incentivar a iniciação científica e o aprendizado sobre os temas abordados nas competições. Os melhores colocados recebem prêmios e medalhas como reconhecimento pelos resultados.

Qual a relação entre olimpíadas científicas e as metodologias ativas?

A sala de aula invertida contribui com o processo de aprendizado, pois em diversos momentos o aluno precisará estudar sozinho os materiais propostos pelos professores e buscar conhecimento em outras fontes de consulta.

Da mesma forma, posteriormente, precisará esclarecer dúvidas com professores e colegas, aprofundando conhecimentos e compartilhando aprendizados.

Já nas olimpíadas como as de astronomia, informática e robótica, o aluno aprende fazendo protótipos, projetos etc. por meio da metodologia ativa da educação maker.

Quais os benefícios das olimpíadas científicas?

Ao aprofundar os aprendizados na área de conhecimento que o aluno deseja conhecer mais ou tem maior afinidade, ele desenvolve tanto as habilidades mencionadas anteriormente, quanto as outras habilidades e competências previstas na BNCC – Base Nacional Comum Curricular.

Dessa forma, esse aprendizado é muito mais significativo para o aluno, o que torna tudo mais dinâmico e divertido. Como as olimpíadas são desafiadoras, elas tiram o estudante da zona de conforto, o que também acontecerá na vida adulta, então, pode-se considerar uma forma de preparação para o futuro.

E por falar em futuro, as olimpíadas também geram grandes oportunidades acadêmicas. Muitas instituições de ensino superior, nacionais e até estrangeiras, oferecem bolsas de estudo para alunos olímpicos. 

Além disso, alunos medalhistas conseguem ingressar em algumas universidades brasileiras sem precisar fazer prova de vestibular. Uma grande vantagem, não é mesmo?

As olimpíadas de conhecimento também melhoram os relacionamentos interpessoais dos alunos. Afinal, é preciso interagir com professores e colegas constantemente, o que favorece novas amizades e troca de experiências.

E o que a escola ganha com as olimpíadas científicas?

Se você chegou até aqui, deve estar se perguntando como as olimpíadas científicas podem beneficiar a sua escola, certo?

Primeiramente, a participação nas olimpíadas de conhecimento pode funcionar como apoio para o plano pedagógico da sua escola, criando uma cultura olímpica que favorece todos os alunos – inclusive aqueles que não participam das competições. Isso porque as olimpíadas estimulam o engajamento dos estudantes e uma nova forma de encarar o aprendizado, que beneficia toda a comunidade acadêmica.

Em segundo lugar, a sua instituição ganha diferencial competitivo frente às outras instituições, o que possibilita uma maior captação de alunos.

E para finalizar, ter alunos participantes de olimpíadas ou alunos medalhistas confere um grande reconhecimento para a instituição de ensino, tanto para a comunidade escolar quanto para fins de mídia externa.

Então, diante de todas essas vantagens, que tal integrar as olimpíadas científicas e as metodologias ativas com a solução Olimpíadas+ que conta com cursos completos para as diversas olimpíadas científicas do Brasil, e disponibiliza mentorias semanais com ex-alunos olímpicos que viveram essa experiência na prática? Conheça agora mesmo!

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