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Plataformas digitais ontem e hoje: um breve panorama histórico

plataformas digitais ontem e hoje

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Hoje, está se tornando consenso que as plataformas digitais são soluções emergentes para várias áreas profissionais. Na educação, não há dúvidas de que elas vieram para ficar. Particularmente no Brasil, país que tem enfrentado uma série de crises, as plataformas de ensino em meios digitais têm sido de fundamental importância para a educação a partir da pandemia da Covid-19.

Sabemos que o contexto a partir de 2020 trouxe uma aceleração de diversas tendências e o ensino remoto é uma delas. No entanto, também sabemos que esse formato de ensino já tinha grande potencial antes disso. Mas como e quando surgiram tais plataformas? Vejamos um pouco sobre as plataformas digitais ontem, hoje e a relação entre educação e tecnologia.

Breve história das mídias na educação

Para falar da relação histórica entre educação e tecnologia, é necessário considerarmos o ábaco, instrumento milenar encontrado em várias partes do mundo. Esta ferramenta foi amplamente usada na antiguidade e segue válida até hoje.

O ábaco é interessante como ponto de partida por sua finalidade de demonstrar e explicar. Além disso, não deixa de ser um brinquedo, trazendo um aspecto lúdico, que é tão relevante às teorias da educação a partir do século XX

Ficou em dúvida sobre o que é um ábaco? Confira abaixo!

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Criança brincando com o ábaco.

De qualquer maneira, até existir o que chamamos hoje de plataformas digitais de ensino, um longo caminho de inovações tecnológicas foi percorrido. O livro teve seu grande momento a partir da imprensa de Gutenberg, no século XV. Como mídia, o material impresso ganhou grande importância para a educação com o passar do tempo. 

O surgimento do livro é como um parêntesis nessa história, pois o ábaco enquanto ferramenta se relaciona mais intimamente aos computadores. Afinal, a tecnologia que deu origem aos computadores que conhecemos hoje se aperfeiçoou ao longo das revoluções industriais.

Assim, com o tempo, foram inventadas calculadoras que processam e retém informações de maneira cada vez mais sofisticada. Um exemplo é a pascalina, calculadora desenvolvida por Blaise Pascal no século XVII, em período pré-industrial. Já em meados do século XX, no contexto da segunda Guerra Mundial, surgiram os computadores modernos, que com o passar dos anos se tornaram cada vez mais populares e otimizados.

A partir dos anos 60, a inserção da informática na educação na maior parte do mundo se deu de maneira gradativa, e o Brasil foi um dos países que acompanhou esse processo. Sobretudo na década de 80, houve expressiva inserção de meios tecnológicos em escolas do país, para fins administrativos e educativos.

Territórios da internet são demarcados com o tempo

Nos anos 90, a internet se tornou um ponto de virada importante para vários setores. Para a educação, a partir desse momento, foi inevitável a inclusão desses novos meios em suas práticas. Àquela época, entre 20 e 30 anos atrás, pensava-se na internet como a chave para a democratização da informação e a construção livre de conhecimento

Hoje, mesmo com o advento das plataformas digitais de ensino, essa visão pode ser considerada um pouco romântica. Afinal, a internet se tornou cada vez mais cerceada e territorializada com o passar dos anos e esse processo também foi previsto. Mas o que impede essa democratização? 

Em primeiro lugar, dispositivos eletrônicos que permitem acesso à internet se tornaram mais acessíveis com o passar dos anos. No entanto, os extratos sociais menos assistidos continuam sem acesso a eles. Mesmo quando consideramos as pessoas de baixa renda mas que podem comprar smartphones, por exemplo, surge uma contradição: há um desequilíbrio entre o acesso à tecnologia e o acesso a recursos básicos para uma vida digna e sustentável.

Para ilustrar essa situação, é só pensar que o Brasil possui 100 milhões de pessoas sem acesso pleno a serviços de saneamento básico, ou seja, cerca de metade da população. Por outro lado, o país é um dos maiores usuários de smartphones do mundo, contando com mais de um celular por habitante. Portanto, tais contradições devem estar no centro de qualquer projeto de educação que envolva a tecnologia no Brasil.

Plataforma A+ busca um futuro melhor aprendendo com a história

Diante de todos as questões apresentadas, tornou-se urgente o aparecimento de iniciativas que promovem soluções para a educação em relação ao ambiente multimídia. E as plataformas digitais hoje se mostram como um caminho sólido para isso. Afinal, elas representam um elo entre a educação e o vasto e complexo ambiente virtual que a internet se tornou. Ou seja, são a representação de um ambiente virtual construtivo, reservado para a troca de conhecimento.

Atualmente, a Plataforma A+ conta com mais de 60 escolas parceiras por todo o Brasil. São mais de 33 mil alunos atingidos, e esperamos que esse alcance aumente. Acreditamos que a educação é uma das grandes chaves para um futuro melhor, para qualquer sociedade. Assim, pretendemos estabelecer pontes e parcerias com quem também acredita neste potencial. Vamos juntos?

Agora que você já aprendeu um pouco mais sobre as plataformas digitais ontem e hoje, aproveite e conheça quais os impactos positivos das novas mídias para as crianças e adolescentes e como você pode usar isso nas práticas escolares da sua instituição.

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